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Em 2005, o Irão apresentou à UNESCO dois dossiês de candidatura de obras-primas do património imaterial, um sobre o ta’zie ou shabikhâni (uma forma de tragédia religiosa específica do Islão xiita) e o segundo sobre os rituais de Noruz (o Ano Novo, que coincide com o equinócio da primavera). O Irão acabou por retirar a candidatura do ta’zie e manteve apenas a do Noruz, que viria a ser rejeitada pelo júri da UNESCO com o argumento de que o dossiê estaria incompleto, o que causou animosidade e polémica. Três questões se colocam: por que razão a candidatura do ta’zie foi retirada in extremis? Porque houve tanta insistência e agitação em torno do Noruz? Porque se atribui no Irão tamanha importância à inscrição de um bem cultural na lista das obras-primas do património imaterial?

Volumen
16
Número
2
Número de páginas
407-417
Numero ISSN
0873-6561
URL
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